Cheguei ao Pub de Cruz Alta (Mister Jack), por volta das 19 horas, do dia 22 de outubro de 2010, onde conversei tranquilamente com o power trio da Pata de Elefante, Gustavo Telles (Baterista), Daniel Mosmmann (Guitarra e Baixo) e Gabriel Guedes (Guitarra e Baixo), que posssuem 9 anos anos e meio de banda. Enquanto a banda local Aeroplane passava o som, conversávamos sobre a cena independente no Brasil, onde pude perceber que não é atoa que a banda vem se destacando na cena independente, tamanha seriedade, simplicidade, sacada cultural e comprometimento com o público e com a lógica do mercado da música, que possuem e que para muitos não se parece tão lógico assim, talvez pela tamanha irresponsabilidade e amadorismo que parte das bandas independentes, ainda insistem em praticar.
Conforme o guitarrista e baixista da banda Pata de Elefante, Gabriel Guedes “Não temos uma banda por hob, como acontece com a maioria das bandas independentes, que possuem uma família bancando ou tem um emprego e a banda é uma coisa para o fim de semana. Esse não é o nosso caso, o que realmente esta faltando para o pessoal da cena independente é encarar a música como uma profissão. Música é um ofício é como ser médico, juiz, advogado, sapateiro, pedreiro e se os músicos não encararem assim, as coisas nunca vão fluir para eles.” Segundo o guitarrista e baixista, Daniel Mosmmann “a ascenção da banda se deve basicamente ao aumento do público independente, através dos festivais e que acabou sendo gerada por uma demanda de pessoas que estava a fim de ouvir e ver coisas que não eram necessariamente divulgadas pelo rádio e tv.”. A questão da organização da cena, do nosso som e a questão da internet também foi fundamental para a nossa ascensão. A ideia de fazermos um som instrumental foi por acaso, dois dos nossos integrantes, tinham um show (Cover de Stones) para fazer com mais dois integrantes, que posteriormente fundaram a Cachorro Grande, nesta noite os mesmos não puderam ir e como não tinha ninguém que cantasse fizemos um show instrumental de improviso, o pessoal gostou e resolvemos continuar com essa ideia, quebrando paradigmas de preconceito de que a música instrumental seria uma coisa chata. Atualmente estamos seguindo este trabalho, parte da banda se mudou para São Paulo e tocando lá, estamos conseguindo uma divulgação nacional, basicamente este foi o sentido da nossa ida para a Capital Paulista, ou seja, uma questão logística. Tocamos em várias partes do Brasil e percebemos que existe, público independente, em varias cidades. Em Cruz Alta não foi diferente, já tinha tocado por aqui com outras bandas e o público roqueiro desta cidade sempre foi muito bacana. Pretendemos ir para Europa no ano que vem e temos uma grande vantagem, pois a música instrumental não possui língua é universal. Quem for escutar o nosso novo álbum vai poder acompanhar músicas instrumentais que soam um pouco diferente dos primeiros, mas a produção de qualidade de áudio saltou intensamente, sem perder a originalidade de nossas influencias dos anos 60 e 70. Segundo Anilson, um dos organizadores do evento “ Havia um tempo que queríamos trazer a Pata de Elefante e desta vez tudo se encaixou perfeitamente, foi muito bom receber uma banda do nível da Pata. Realmente fizeram um excelente show que ficou para a história do rock em Cruz Alta.”
Após, voltei ao local, por volta das 23 e 30, onde passado da meia noite, a banda Pata de Elefante começou a tocar, para um público, que atingiu todas as faixas etárias. Canções instrumentais e de autoria própria com belos timbres audíveis, em um tom acessível demais aos ouvidos daqueles que curtem boa música, deram inicio a uma apresentação que supriu a necessidade do público, mesmo dos leigos, que esperavam a entrada da voz, que só venho na segunda música, através da apresentação da banda e do nome das canções ditas com muita simplicidade e seriedade pelo baterista Gustavo, que além da sua vitalidade ao tocar, impressionou também ao dizer o nome de uma das músicas clássicas do grupo, como: isso é o que eu tenho pra dizer, que ao olhar espantado de alguns, recomeçara assim mais um som, que o próprio instrumental com intensa sonoridade, realmente dizia tudo, através das notas de baixo e guitarra, que falaram por si só e que vieram a fechar o show com a canção que leva o nome da banda e que realmente soou como uma patada de elefante, no ouvido do público. Após subiu ao palco, a banda Aeroplane de Cruz Alta, que trouxe a tona um belo rock gaúcho, com destaque as canções covers da lendária banda os Cascaveletes, que conseguiu agitar a velha guarda que se fez presente em grande número na noite. A Aeroplane formada basicamente por jovens da faixa etária dos 15 aos 17 anos, surpreendeu muitos que talvez achassem que a nova geração já não tivesse mais salvação, em termos de qualidade musical e bom gosto roqueiro.
Conforme o guitarrista e baixista da banda Pata de Elefante, Gabriel Guedes “Não temos uma banda por hob, como acontece com a maioria das bandas independentes, que possuem uma família bancando ou tem um emprego e a banda é uma coisa para o fim de semana. Esse não é o nosso caso, o que realmente esta faltando para o pessoal da cena independente é encarar a música como uma profissão. Música é um ofício é como ser médico, juiz, advogado, sapateiro, pedreiro e se os músicos não encararem assim, as coisas nunca vão fluir para eles.” Segundo o guitarrista e baixista, Daniel Mosmmann “a ascenção da banda se deve basicamente ao aumento do público independente, através dos festivais e que acabou sendo gerada por uma demanda de pessoas que estava a fim de ouvir e ver coisas que não eram necessariamente divulgadas pelo rádio e tv.”. A questão da organização da cena, do nosso som e a questão da internet também foi fundamental para a nossa ascensão. A ideia de fazermos um som instrumental foi por acaso, dois dos nossos integrantes, tinham um show (Cover de Stones) para fazer com mais dois integrantes, que posteriormente fundaram a Cachorro Grande, nesta noite os mesmos não puderam ir e como não tinha ninguém que cantasse fizemos um show instrumental de improviso, o pessoal gostou e resolvemos continuar com essa ideia, quebrando paradigmas de preconceito de que a música instrumental seria uma coisa chata. Atualmente estamos seguindo este trabalho, parte da banda se mudou para São Paulo e tocando lá, estamos conseguindo uma divulgação nacional, basicamente este foi o sentido da nossa ida para a Capital Paulista, ou seja, uma questão logística. Tocamos em várias partes do Brasil e percebemos que existe, público independente, em varias cidades. Em Cruz Alta não foi diferente, já tinha tocado por aqui com outras bandas e o público roqueiro desta cidade sempre foi muito bacana. Pretendemos ir para Europa no ano que vem e temos uma grande vantagem, pois a música instrumental não possui língua é universal. Quem for escutar o nosso novo álbum vai poder acompanhar músicas instrumentais que soam um pouco diferente dos primeiros, mas a produção de qualidade de áudio saltou intensamente, sem perder a originalidade de nossas influencias dos anos 60 e 70. Segundo Anilson, um dos organizadores do evento “ Havia um tempo que queríamos trazer a Pata de Elefante e desta vez tudo se encaixou perfeitamente, foi muito bom receber uma banda do nível da Pata. Realmente fizeram um excelente show que ficou para a história do rock em Cruz Alta.”
Após, voltei ao local, por volta das 23 e 30, onde passado da meia noite, a banda Pata de Elefante começou a tocar, para um público, que atingiu todas as faixas etárias. Canções instrumentais e de autoria própria com belos timbres audíveis, em um tom acessível demais aos ouvidos daqueles que curtem boa música, deram inicio a uma apresentação que supriu a necessidade do público, mesmo dos leigos, que esperavam a entrada da voz, que só venho na segunda música, através da apresentação da banda e do nome das canções ditas com muita simplicidade e seriedade pelo baterista Gustavo, que além da sua vitalidade ao tocar, impressionou também ao dizer o nome de uma das músicas clássicas do grupo, como: isso é o que eu tenho pra dizer, que ao olhar espantado de alguns, recomeçara assim mais um som, que o próprio instrumental com intensa sonoridade, realmente dizia tudo, através das notas de baixo e guitarra, que falaram por si só e que vieram a fechar o show com a canção que leva o nome da banda e que realmente soou como uma patada de elefante, no ouvido do público. Após subiu ao palco, a banda Aeroplane de Cruz Alta, que trouxe a tona um belo rock gaúcho, com destaque as canções covers da lendária banda os Cascaveletes, que conseguiu agitar a velha guarda que se fez presente em grande número na noite. A Aeroplane formada basicamente por jovens da faixa etária dos 15 aos 17 anos, surpreendeu muitos que talvez achassem que a nova geração já não tivesse mais salvação, em termos de qualidade musical e bom gosto roqueiro.
Deixamos aqui o link do site da Pata de Elefante para mais informações sobre a banda:
http://www.patadeelefante.com/
Link sobre a Banda Aeroplane de Cruz Alta:http://www.patadeelefante.com/
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=15115807615736316395
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