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domingo, 24 de outubro de 2010

Rádio Web Atitude Jovem na cobertura do 1º Revival Rock Festival em Palmeira das Missões








Eram quase 19 horas de sábado, do dia 23 de outubro, quando saímos de Cruz Alta, com destino a cidade de Palmeira das Missões, para fazer a cobertura do 1° Revival Rock Festival. Viajamos em uma Van com a banda Aeroplane e com diversos incentivadores da cena independente. Chegando em Palmeira das Missões, nos deparamos com uma noite agradável, com clima favorável ao Rock n Roll. O Festival teve seu início, por volta da meia-noite, com a abertura da banda Jack Lanner (Hard Rock de Cruz Alta), tocando os clássicos do estilo. Logo após veio à segunda banda, a Aeroplane (Rock n Roll de Cruz Alta), que formada basicamente por jovens de atitude, na faixa dos 15 aos 17 anos, trouxeram a tona músicas do rock gaúcho, evidenciando os sons covers da histórica banda Os Cascaveletes, que lembrada por muitos, fez com que o público, acompanhasse e canta-se junto do começo ao fim da apresentação. Através de muita empolgação dos músicos em cima do palco.

Após já eram quase uma e meia da madrugada, quando subiu ao palco a já conhecida banda Hard Stock (Hard Rock de Palmeira das Missões), organizadora do festival. Trouxeram em sua maioria músicas próprias de qualidade, com fortes influências da rigidez sonora da década 70 e 80. Mais uma vez agitaram a galera, mostrando muito entrosamento, entre o power trio e o público que conheceu e cantou praticamente todos os sons próprios da Hard, que com toda a certeza, esta num nível muito acima de muitas bandas da cena independente. A seguir apresentou-se a banda Small Room (Rock n Roll/Grunge de Palmeira das Missões), que mostrou toda a efervescência das bandas Strokes, Rage Against The Machine, entre outras, que fizeram à cabeça da galera. Passaram pelo local mais de 100 roqueiros, quem foi ao evento teve uma noite de muita paz, amor, interação e Rock n Roll, em um ambiente pequeno e agradável e isso reativou novamente os festivais em Palmeira das Missões. Colocando o município novamente na rotas dos bons festivais da região. Conforme um dos organizadores do festival, William (Guitarrista e Vocal da Hard Stock) “Fazia um ano que não tínhamos nada aqui em nossa cidade e resolvemos trazer novamente o município para “dentro” deste circuito underground. Em relação à banda pretendemos lançar um novo single com vídeo-clipe e estamos com plano de sair em tour. Este ano tivemos uma média de 4 shows por mês e isso é muito bom. Na noite de hoje por exemplo, fizemos um show basicamente voltado aos nossos sons próprios e a galera gostou e cantou junto. Conforme o baixista da Aeroplane de Cruz Alta, João Davi “Tivemos um festival com bandas de alto nível e enquanto banda temos planos de gravar uma demo com músicas próprias. A nossa agenda esta acontecendo, na última sexta-feira, tocamos no mesmo palco da Pata de Elefante em Cruz Alta e isso com certeza foi uma honra pra banda.” Conforme o Professor Fábio Novaski, “a galera do underground não pode ficar esperando que os festivais aconteçam em sua cidade, por isso faço a minha parte e sempre que posso prestigio os eventos do rock independente, em vários municípios. Seja indo de ônibus de linha ou carona o que vale é a atitude roqueira." Conforme João Paulo, baterista da Small Room “a festa foi bacana e agora depois do próximo show em Carazinho, no Green Fire Pub, vamos trabalhar somente na questão da música própria.”

E foi conversando com o pessoal da cena independente, que encerramos mais uma cobertura de festivais pelo underground gaúcho, onde por volta das quatro e meia da manhã, partimos em direção a Cruz Alta, chegando a nossa cidade por volta das 5 e meia da manhã.

Rádio Web Atitude Jovem realizou entrevista com integrantes da Pata de Elefante, na última sexta-feira em Cruz Alta












Cheguei ao Pub de Cruz Alta (Mister Jack), por volta das 19 horas, do dia 22 de outubro de 2010, onde conversei tranquilamente com o power trio da Pata de Elefante, Gustavo Telles (Baterista), Daniel Mosmmann (Guitarra e Baixo) e Gabriel Guedes (Guitarra e Baixo), que posssuem 9 anos anos e meio de banda. Enquanto a banda local Aeroplane passava o som, conversávamos sobre a cena independente no Brasil, onde pude perceber que não é atoa que a banda vem se destacando na cena independente, tamanha seriedade, simplicidade, sacada cultural e comprometimento com o público e com a lógica do mercado da música, que possuem e que para muitos não se parece tão lógico assim, talvez pela tamanha irresponsabilidade e amadorismo que parte das bandas independentes, ainda insistem em praticar.

Conforme o guitarrista e baixista da banda Pata de Elefante, Gabriel Guedes “Não temos uma banda por hob, como acontece com a maioria das bandas independentes, que possuem uma família bancando ou tem um emprego e a banda é uma coisa para o fim de semana. Esse não é o nosso caso, o que realmente esta faltando para o pessoal da cena independente é encarar a música como uma profissão. Música é um ofício é como ser médico, juiz, advogado, sapateiro, pedreiro e se os músicos não encararem assim, as coisas nunca vão fluir para eles.” Segundo o guitarrista e baixista, Daniel Mosmmann “a ascenção da banda se deve basicamente ao aumento do público independente, através dos festivais e que acabou sendo gerada por uma demanda de pessoas que estava a fim de ouvir e ver coisas que não eram necessariamente divulgadas pelo rádio e tv.”. A questão da organização da cena, do nosso som e a questão da internet também foi fundamental para a nossa ascensão. A ideia de fazermos um som instrumental foi por acaso, dois dos nossos integrantes, tinham um show (Cover de Stones) para fazer com mais dois integrantes, que posteriormente fundaram a Cachorro Grande, nesta noite os mesmos não puderam ir e como não tinha ninguém que cantasse fizemos um show instrumental de improviso, o pessoal gostou e resolvemos continuar com essa ideia, quebrando paradigmas de preconceito de que a música instrumental seria uma coisa chata. Atualmente estamos seguindo este trabalho, parte da banda se mudou para São Paulo e tocando lá, estamos conseguindo uma divulgação nacional, basicamente este foi o sentido da nossa ida para a Capital Paulista, ou seja, uma questão logística. Tocamos em várias partes do Brasil e percebemos que existe, público independente, em varias cidades. Em Cruz Alta não foi diferente, já tinha tocado por aqui com outras bandas e o público roqueiro desta cidade sempre foi muito bacana. Pretendemos ir para Europa no ano que vem e temos uma grande vantagem, pois a música instrumental não possui língua é universal. Quem for escutar o nosso novo álbum vai poder acompanhar músicas instrumentais que soam um pouco diferente dos primeiros, mas a produção de qualidade de áudio saltou intensamente, sem perder a originalidade de nossas influencias dos anos 60 e 70. Segundo Anilson, um dos organizadores do evento “ Havia um tempo que queríamos trazer a Pata de Elefante e desta vez tudo se encaixou perfeitamente, foi muito bom receber uma banda do nível da Pata. Realmente fizeram um excelente show que ficou para a história do rock em Cruz Alta.”

Após, voltei ao local, por volta das 23 e 30, onde passado da meia noite, a banda Pata de Elefante começou a tocar, para um público, que atingiu todas as faixas etárias. Canções instrumentais e de autoria própria com belos timbres audíveis, em um tom acessível demais aos ouvidos daqueles que curtem boa música, deram inicio a uma apresentação que supriu a necessidade do público, mesmo dos leigos, que esperavam a entrada da voz, que só venho na segunda música, através da apresentação da banda e do nome das canções ditas com muita simplicidade e seriedade pelo baterista Gustavo, que além da sua vitalidade ao tocar, impressionou também ao dizer o nome de uma das músicas clássicas do grupo, como: isso é o que eu tenho pra dizer, que ao olhar espantado de alguns, recomeçara assim mais um som, que o próprio instrumental com intensa sonoridade, realmente dizia tudo, através das notas de baixo e guitarra, que falaram por si só e que vieram a fechar o show com a canção que leva o nome da banda e que realmente soou como uma patada de elefante, no ouvido do público. Após subiu ao palco, a banda Aeroplane de Cruz Alta, que trouxe a tona um belo rock gaúcho, com destaque as canções covers da lendária banda os Cascaveletes, que conseguiu agitar a velha guarda que se fez presente em grande número na noite. A Aeroplane formada basicamente por jovens da faixa etária dos 15 aos 17 anos, surpreendeu muitos que talvez achassem que a nova geração já não tivesse mais salvação, em termos de qualidade musical e bom gosto roqueiro.

Deixamos aqui o link do site da Pata de Elefante para mais informações sobre a banda:

http://www.patadeelefante.com/

Link sobre a Banda Aeroplane de Cruz Alta:


http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=15115807615736316395







quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Rádio Web Atitude apoiou o 1º Basquete de Rua que reuniu mais de mil pessoas na Rua do Lazer no último sábado










O 1º Basquete de Rua aconteceu no último sábado, dia 16 de outubro, na Rua do Lazer. Passaram pelo evento durante a manhã e a tarde do evento, mais de 1000 pessoas, que puderam conferir shows musicais de rap e rock, discotecagem com djs elsio (São Sepé) e buiu (Santa Maria), grafite na parede do ginásio, dança, oficinas, basquete de rua, entre outras atividades.

Segundo o Secretário Fernando Cossetin “O evento superou as expectativas, criamos algo novo com o apoio de todos os movimentos, do basquete, do rap e do rock e a tendência é que este projeto cresça cada vez mais, por isso pretendemos ampliar o projeto do grafite, em toda a lateral do Ginásio, destacando em cada painel uma modalidade esportiva e para que isso aconteça deixamos o convite para que mais grafiteiros entrem em contato com a Secretaria de Esporte e Lazer, através do telefone 33211405 ou ainda na Smel, nos fundos do Ginásio Municipal de Esportes.

Segundo um dos organizadores do 1º Basquete de Rua, Diones Biagini “Todos os movimentos estiveram integrados e fortes, desta forma quebra-se com paradigmas de preconceito que existem por parte da sociedade, em relação aos movimentos alternativos. Por exemplo, tem pessoas que por ignorância confundem pixação com grafitagem e quem esteve no evento, pode conhecer o grafite e ver que é uma arte muito bela e não é crime como a pichação.

O ótimo trabalho de grafite, foi desenvolvido pelo Mano Tales, Marcelo Schlabitz, Thompson e pelo Mano Rogério. Quem ainda não viu, a arte se encontra na parede lateral do Ginásio Municipal de Esportes, no sentido da Rua do Lazer. Durante o evento o público também pode prestigiar os shows da Ato IV de Júlio de Castilhos, Exército Vermelho, 5º Elemento Mc´s, Mc´ Tales, Gmdk e Mc´ Mano, ambos de Caçapava do Sul. Conforme uma das organizadoras do evento, Gladis Regina, agradecemos a todos que participaram e colaboraram de alguma forma com este, evento, em especial o 29º Gac que nos emprestou as tabelas móveis de basquete para realizarmos o torneio de basquete de rua, com as seguintes colocações: 1º lugar – Cruz Alta I, 2º lugar – Cruz Alta III e terceiro lugar Erechim.

Já no torneio feminino o 1º lugar ficou com a equipe de Cruz Alta A, o 2º lugar – foi para a equipe do Gabriel Miranda e o 3º lugar ficou com a equipe de Erechim. Foi muito bom ver a interação entre o público de Cruz Alta, com o pessoal de Erechim, Frederico Westpalhen, Carazinho, Santa Maria, Caçapava do Sul, São Sepé, entre outras.

sábado, 2 de outubro de 2010

Rádio Web Atitude Jovem apóia o 1° Basquete de Rua que acontecerá dia 16 de outubro em Cruz Alta


As equipes que queiram participar do 1º Basquete de Rua, que acontecerá durante a manhã e a tarde, do dia 16 de outubro de 2010, na Rua do Lazer, ao lado do Ginásio Municipal de Esportes, já podem fazer suas inscrições, na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, de segunda à sexta, das 08:00 às 14:00, nos fundos do Ginásio Municipal de Esportes. Segundo o Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Fernando Cossetin “O 1º Basquete de Rua é algo novo para a cidade de Cruz Alta e com certeza será um grande evento, onde muitas equipes adeptas desse esporte alternativo farão suas inscrições, para o torneio de Basquete de Rua, que inclusive teve o interesse de participação de equipes de fora da cidade. Mais informações sobre o evento, poderão ser obtidas pelo fone: 33211405 ou 5584122914. Conforme o servidor público da Smel, Diones Biagini “Também estão abertas as inscrições para as oficinas de Basquete de Rua, de M´cs (Elemento da cultura Hip Hop) e ainda para a oficina de Grafite. Os interessados em participar das oficinas deverão fazer suas inscrições de forma gratuita na Secretaria de Esporte e Lazer, nos fundos do Ginásio Municipal de Esportes. Das 08:00 às 14 horas. Poderão participar dessas atividades pessoas de todas as faixas etárias. Uniremos o esporte à cultura de rua, onde além do torneio de Basquete de Rua e das Oficinas, serão disponibilizadas goleirinhas móveis e uma tabela móvel de Basquete, para as crianças usufruírem de um espaço de esporte e lazer.”


Além disso, quem for prestigiar o 1º Basquete de Rua, poderá assistir gratuitamente à 7 shows, com os grupos Arquivo Oculto (Rock n Roll de Cruz Alta), Ato IV (Rock n Roll de Julio de Castilhos) Exército Vermelho (Rap Nacional de Cruz Alta) e 5º Elemento Mc´s (Hip Hip de Cruz Alta ) GMDK (Rap Nacional de Caçapava do Sul) Mc Mano (Hip Hop de Caçapava do Sul) e Máfia 55 (Rap Nacional de Santa Maria), além do mais o público poderá conferir a discotecagem do Dj Elsio de São Sepé. Durante o evento, a galera também assistirá ao vivo, a uma pintura artística com grafite, em uma das paredes do Ginásio Municipal de Esportes. Segundo a servidora Gladis Regina “O evento é aberto a todos os públicos e a intenção é que as famílias venham participar deste evento diferenciado, na Rua do Lazer, ao lado do Ginásio Municipal de Esportes, durante o dia inteiro, pois muitas atividades estão previstas.” O 1º Basquete de Rua é realizado pela Prefeitura Municipal de Cruz Alta, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.