Eram 13 horas de sábado, dia 18 de julho, quando saímos de Cruz Alta, com destino a cidade de Ijuí, para fazer a cobertura do 1° Ijuí Rock n Roll Festival. Viajamos em um carro, entre 4 pessoas. Todas incentivadoras da cena independente. Chegando em Ijuí, numa noite muito chuvosa, que não deu trégua em nenhum momento, foi com característica de inverno, que o festival teve seu início, às 14 horas, com a abertura da banda Desordem Mental de Catuípe, que começou a aquecer os motores do rock, junto com o fiel público presente. Trazendo sons com qualidade, com influências do metal alternativo dos anos 80 e do contemporâneo, trouxeram durante sua apresentação, uma das atrações do evento, o filho do Baixista da banda, um pequenino roqueiro de apenas 4 anos, que participou da apresentação com uma guitarra de brinquedo, com direito a case e tudo mais, além de ter feito uma ótima performance e estilo, deu uma "palinha" nos vocais, chamando a atenção da platéia. Após uma pausa nas apresentações devido a alguns problemas decorrentes no festival, as bandas voltaram a se apresentar, somente às 17 e 30 min, quando subiu ao palco a Ato IV de Julio de Castilhos, que aqueceu o fim da tarde e o começo da noite, tocando músicas próprias e covers nacionais e internacionais, mostrando a evolução da banda, com destaque e qualidade aos sons “brazucas”. Logo veio a banda Jack Lanner de Cruz Alta, puxando o público para a frente do palco, agitando a galera, através da ótima presença do palco do vocalista. Clássicos do Hard Rock foram cantados pela galera do começo ao fim do show. Logo subiu ao palco a banda Cris? de Santa Maria, que com interrogação no nome, não deixou nenhuma dúvida, no que queria mostrar ao público, a mais pura musicalidade psicodélica da noite. Apresentando sons próprios conhecidos da galera e clássicos do rock, conseguiram “chapar” literalmente, todos aqueles que estavam presentes, na aquela altura do evento. Já eram quase 20 horas, quando a Hard Stock de Palmeira das Missões, literalmente enlouqueceu os amantes do bom e verdadeiro Rock n Roll, trazendo covers do hard rock e clássicos do rock das antigas, com direito a pedido da moçada e improvisação, em cima do hino dos motoqueiros. Chegando ao ponto sonoro mais alto da noite. Após, subiu novamente ao palco, a banda Desordem Mental, que supriu o espaço deixado pela banda Resina de Carazinho, que pelo motivo da hospitalização de um de seus integrantes, não pode comparecer ao evento. Dessa vez, a Desordem pode apresentar o seu belo trabalho, para um público maior e para aqueles que não estiveram a oportunidade de assisti-los, durante a tarde. Após o metal continuou a “rolar”, só que através do heavy tradicional, da banda Vakan de Santa Maria, que viajou muitos quilômetros, para mostrar uma excelente qualidade sonora, através de sons empolgantes, que mesmo com somente dois meses de banda, foram tirados em cima, pela moçada da banda. A antepenúltima a subir no palco, foi a banda Canela de Cusco de Ijuí, grupo que ajudou a organizador o festival, mostrando músicas escrachadas, com muita irreverência e atitude, através de sons clássicos e do lado b da música punk, trazendo para frente do palco as primeiras rodas punks da noite, mostrando muita interação com o público da casa. Logo a seguir apresentou-se, a penúltima banda do festival, a Óbictus de Santo Ângelo, que trouxe a tona, um repertório basicamente calçado, em covers do Pantera e Sepultura, fazendo os Head Bangers baterem cabeça, do começo ao fim da apresentação. A seguir veio a Noctivarus de Giruá, trazendo um repertório variado, mostrando forte atitude da nova geração e interação com o público. Como algumas bandas não compareceram ao evento, já eram quase 3 horas da manhã, quando os organizadores tiveram a ideia de suprir esse espaço, convidando alguns integrantes da Bella Donna e da Hard Stock, para fazerem uma jam, junto com aqueles que já estavam exaustos, isso pelas 4 e meia da manhã. Após, para fechar a noite, surgiu uma banda do "nada", a qual poucas pessoas lembram do nome, pelo menos as que perguntei não lembram hehe, a essa altura da noite, também justifica-se, sei que tocaram Creedence e assim encerraram a noite do sábado, lá pelas 5 e meia da manhã. Passaram pelo evento, mais de 250 pessoas, durante a tarde e a noite do dia 18 de julho. Segundo um dos organizadores do 1° Ijuí Rock n Roll Festival, Fabrício “Tivemos a ideia de criar um festival de 3 dias, para fortalecermos a cena independente em nossa cidade. Criando um espaço com estrutura para o público e bandas. Mesmo com a chuva a galera comparaceu e inclusive acampou aqui no Hangar Paranhos. Realmente houve umas integração, entre várias cidades. E isso foi muito válido.” Conforme o baterista da banda Desordem Mental de Catuípe, Andrei Ceretta “Estamos há 16 anos na estrada, passamos pelo uma fase difícil no cenário independente, mas agora a cena underground vem crescendo, através da mobilização da moçada, que produz festivais, em Cruz Alta, Ijuí, Santo Ângelo, Giruá, entre outras cidades.” Segundo o baixista da banda Cris? Rogério Papalia, de Santa Maria, “Foi um prazer, termos tocado nesse festival, essa foi uma oportunidade para mostrarmos as nossas músicas próprias. Logo estaremos gravando o novo cd e por outras cidades deveremos passar.” Para Mauricio Fogaça, vocalista da banda Jack Lanner “A cada mês que passa, viemos participando de festivais, em diversas cidades, ainda nesse mês estaremos em Giruá e em setembro no Porão do Rock Festival 4, em nossa cidade.” Segundo o vocalista da banda Vakan de Santa Maria, Matheus Oliveira “Hoje, fizemos nossa segunda apresentação, a banda é nova e essa foi uma oportunidade, para apresentarmos nosso trabalho. A expectativa agora é grande, para a quarta edição do Porão do Rock Festival, já que o público em Cruz Alta, curte bastante heavy metal, estilo esse que nos propomos a apresentar.”
Continuando essa história, perto do final do evento, seguimos de carona com a galera de Julio de Castilhos, que foi muito camarada em nos levar até a rodoviária, já que o carro que nos levou durante a tarde, já havia indo embora, devido a outros compromissos. Chegando na rodoviária, nos deparamos, com ela fechada, restando ficarmos ali do lado externo, até às 7 da manhã. Eis que nossa camarada Fabiane, tem a ideia de perguntar sem nenhuma intenção, quanto um taxi cobraria, para irmos até Cruz Alta, sabendo do valor de 80 reais, conseguimos "pexinxar", para 70 reais. "Rachamos"a despesa, entre 4 pessoas e seguimos viajem, chegando em Cruz Alta, por volta das 5 da manhã.
Continuando essa história, perto do final do evento, seguimos de carona com a galera de Julio de Castilhos, que foi muito camarada em nos levar até a rodoviária, já que o carro que nos levou durante a tarde, já havia indo embora, devido a outros compromissos. Chegando na rodoviária, nos deparamos, com ela fechada, restando ficarmos ali do lado externo, até às 7 da manhã. Eis que nossa camarada Fabiane, tem a ideia de perguntar sem nenhuma intenção, quanto um taxi cobraria, para irmos até Cruz Alta, sabendo do valor de 80 reais, conseguimos "pexinxar", para 70 reais. "Rachamos"a despesa, entre 4 pessoas e seguimos viajem, chegando em Cruz Alta, por volta das 5 da manhã.
Cara, o nome da última era Contra Banda, de Ibirubá. Com a mina no vocal e tal, né?
ResponderExcluirPois é, eu que era o cara que se pá essa hora era o que tava mais fora da casa, lembrei, hahahahahaha!
Baaah,tirando o frio, pernas e pés 'congelados'
ResponderExcluirO festival tava bom demaaais ;D
O final da noite (ou começo da manhã,hehehe)
foi apenas um 'acréscimo' as vááárias histórias
que teremos para contar aos nossos filhos não é?
haueaheuaheuaheauh.
O 1° Ijuí Rock n Roll Festival foi fodaaa, e o 2ºserá ainda melhor,com certeza,hehehe.
E nós...sempre presentes!
Abraço ai.