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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nós achamos que somos normais


Nós achamos que somos normais, os loucos é que não são.
Os loucos acham que são normais, nós é quem não somos.
E na cabeça do bandido, passa-se que é normal o que ele faz, e os fins justificam os meios.
Sim a culpa é do sistema que deixa um pai de família abandonar toda uma vida de atos justos, sempre procurando fazer o que é perfeito, para cair na marginalidade atrás de um litro de leite para seu filho.
A culpa é dos absurdos impostos, que fazem um pai de família ter que esconder sua renda, para que sobre um pouco a mais para o sustento de seus entes queridos.
A culpa é encarcerar-se em celas imundas pessoas que cansam de ser normais e derrepente são presas por um pote de margarina.
Um “meia-culpa”, não solucionará problemas surgidos e não resolvidos, de nada adiantará, por a culpa em erros passados, pois um erro não justifica o outro, precisamos de atos para que os fatos não se repitam, esta mais que na hora de separar o joio do trigo, ao joio o fogo, ao trigo que se transforme em um delicioso e nutritivo pão a saciar a fome de quem labuta com dignidade.
Sim esta na hora de ajudar a fazer-se o prato, mas sem esquecer que antes disso é preciso derrubar a floresta, preparar a terra, plantar, colher, beneficiar, cozinhar ai sim é hora de fazer-se o prato.
Então. . . O caminho é longo, o tempo urge para que se ponham as mãos a obra para preparar este prato, ou, sejam eles bandidos ou mocinhos vão morrer de fome.

Saudações Gilson de Souza

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