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domingo, 18 de julho de 2010

Rádio Web Atitude Jovem no Ijuí Rock n Roll Festival
















Eram 13 horas de sábado, dia 18 de julho, quando saímos de Cruz Alta, com destino a cidade de Ijuí, para fazer a cobertura do 1° Ijuí Rock n Roll Festival. Viajamos em um carro, entre 4 pessoas. Todas incentivadoras da cena independente. Chegando em Ijuí, numa noite muito chuvosa, que não deu trégua em nenhum momento, foi com característica de inverno, que o festival teve seu início, às 14 horas, com a abertura da banda Desordem Mental de Catuípe, que começou a aquecer os motores do rock, junto com o fiel público presente. Trazendo sons com qualidade, com influências do metal alternativo dos anos 80 e do contemporâneo, trouxeram durante sua apresentação, uma das atrações do evento, o filho do Baixista da banda, um pequenino roqueiro de apenas 4 anos, que participou da apresentação com uma guitarra de brinquedo, com direito a case e tudo mais, além de ter feito uma ótima performance e estilo, deu uma "palinha" nos vocais, chamando a atenção da platéia. Após uma pausa nas apresentações devido a alguns problemas decorrentes no festival, as bandas voltaram a se apresentar, somente às 17 e 30 min, quando subiu ao palco a Ato IV de Julio de Castilhos, que aqueceu o fim da tarde e o começo da noite, tocando músicas próprias e covers nacionais e internacionais, mostrando a evolução da banda, com destaque e qualidade aos sons “brazucas”. Logo veio a banda Jack Lanner de Cruz Alta, puxando o público para a frente do palco, agitando a galera, através da ótima presença do palco do vocalista. Clássicos do Hard Rock foram cantados pela galera do começo ao fim do show. Logo subiu ao palco a banda Cris? de Santa Maria, que com interrogação no nome, não deixou nenhuma dúvida, no que queria mostrar ao público, a mais pura musicalidade psicodélica da noite. Apresentando sons próprios conhecidos da galera e clássicos do rock, conseguiram “chapar” literalmente, todos aqueles que estavam presentes, na aquela altura do evento. Já eram quase 20 horas, quando a Hard Stock de Palmeira das Missões, literalmente enlouqueceu os amantes do bom e verdadeiro Rock n Roll, trazendo covers do hard rock e clássicos do rock das antigas, com direito a pedido da moçada e improvisação, em cima do hino dos motoqueiros. Chegando ao ponto sonoro mais alto da noite. Após, subiu novamente ao palco, a banda Desordem Mental, que supriu o espaço deixado pela banda Resina de Carazinho, que pelo motivo da hospitalização de um de seus integrantes, não pode comparecer ao evento. Dessa vez, a Desordem pode apresentar o seu belo trabalho, para um público maior e para aqueles que não estiveram a oportunidade de assisti-los, durante a tarde. Após o metal continuou a “rolar”, só que através do heavy tradicional, da banda Vakan de Santa Maria, que viajou muitos quilômetros, para mostrar uma excelente qualidade sonora, através de sons empolgantes, que mesmo com somente dois meses de banda, foram tirados em cima, pela moçada da banda. A antepenúltima a subir no palco, foi a banda Canela de Cusco de Ijuí, grupo que ajudou a organizador o festival, mostrando músicas escrachadas, com muita irreverência e atitude, através de sons clássicos e do lado b da música punk, trazendo para frente do palco as primeiras rodas punks da noite, mostrando muita interação com o público da casa. Logo a seguir apresentou-se, a penúltima banda do festival, a Óbictus de Santo Ângelo, que trouxe a tona, um repertório basicamente calçado, em covers do Pantera e Sepultura, fazendo os Head Bangers baterem cabeça, do começo ao fim da apresentação. A seguir veio a Noctivarus de Giruá, trazendo um repertório variado, mostrando forte atitude da nova geração e interação com o público. Como algumas bandas não compareceram ao evento, já eram quase 3 horas da manhã, quando os organizadores tiveram a ideia de suprir esse espaço, convidando alguns integrantes da Bella Donna e da Hard Stock, para fazerem uma jam, junto com aqueles que já estavam exaustos, isso pelas 4 e meia da manhã. Após, para fechar a noite, surgiu uma banda do "nada", a qual poucas pessoas lembram do nome, pelo menos as que perguntei não lembram hehe, a essa altura da noite, também justifica-se, sei que tocaram Creedence e assim encerraram a noite do sábado, lá pelas 5 e meia da manhã. Passaram pelo evento, mais de 250 pessoas, durante a tarde e a noite do dia 18 de julho. Segundo um dos organizadores do 1° Ijuí Rock n Roll Festival, Fabrício “Tivemos a ideia de criar um festival de 3 dias, para fortalecermos a cena independente em nossa cidade. Criando um espaço com estrutura para o público e bandas. Mesmo com a chuva a galera comparaceu e inclusive acampou aqui no Hangar Paranhos. Realmente houve umas integração, entre várias cidades. E isso foi muito válido.” Conforme o baterista da banda Desordem Mental de Catuípe, Andrei Ceretta “Estamos há 16 anos na estrada, passamos pelo uma fase difícil no cenário independente, mas agora a cena underground vem crescendo, através da mobilização da moçada, que produz festivais, em Cruz Alta, Ijuí, Santo Ângelo, Giruá, entre outras cidades.” Segundo o baixista da banda Cris? Rogério Papalia, de Santa Maria, “Foi um prazer, termos tocado nesse festival, essa foi uma oportunidade para mostrarmos as nossas músicas próprias. Logo estaremos gravando o novo cd e por outras cidades deveremos passar.” Para Mauricio Fogaça, vocalista da banda Jack Lanner “A cada mês que passa, viemos participando de festivais, em diversas cidades, ainda nesse mês estaremos em Giruá e em setembro no Porão do Rock Festival 4, em nossa cidade.” Segundo o vocalista da banda Vakan de Santa Maria, Matheus Oliveira “Hoje, fizemos nossa segunda apresentação, a banda é nova e essa foi uma oportunidade, para apresentarmos nosso trabalho. A expectativa agora é grande, para a quarta edição do Porão do Rock Festival, já que o público em Cruz Alta, curte bastante heavy metal, estilo esse que nos propomos a apresentar.”

Continuando essa história, perto do final do evento, seguimos de carona com a galera de Julio de Castilhos, que foi muito camarada em nos levar até a rodoviária, já que o carro que nos levou durante a tarde, já havia indo embora, devido a outros compromissos. Chegando na rodoviária, nos deparamos, com ela fechada, restando ficarmos ali do lado externo, até às 7 da manhã. Eis que nossa camarada Fabiane, tem a ideia de perguntar sem nenhuma intenção, quanto um taxi cobraria, para irmos até Cruz Alta, sabendo do valor de 80 reais, conseguimos "pexinxar", para 70 reais. "Rachamos"a despesa, entre 4 pessoas e seguimos viajem, chegando em Cruz Alta, por volta das 5 da manhã.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

4º Porão do Rock Festival acontecerá no dia 11 de setembro em Cruz Alta


Está confirmado para o dia 11 de setembro, às 21 horas, no Ginásio Municipal de Esportes de Cruz Alta, o 4° Porão do Rock Festival. Dez bandas de várias cidades do Rio Grande do Sul sobem ao palco trazendo as diversas vertentes do verdadeiro Rock n Roll, são elas: Arquivo Oculto (Rock n Roll de CruzAlta), Hard Stones (Hard-Rock-Metal de Feliz), Steel (Heavy Metal de Canoas), Melhor de Três (Rock n Roll de Ibirubá), Vakan (Heavy Metal de Santa Maria), Jack Lanner (Hard Rock de Cruz Alta), Desordem Mental (Trash Metal de Catuípe), Anonima (Rock-Grunge de Marau), Sastras (Power Metal de Butiá) e Aeroplane (Rock Gaúcho de Cruz Alta). De acordo com o Jornalista da Rádio Web Atitude Jovem e produtor do Festival, Diones Biagini, "O Porão do Rock Festival é feito de forma independente, sendo realizado pela Rádio Web Atitude Jovem de Cruz Alta, através do programa Porão do Rock. Contando com o apoio das bandas, empresas, consultórios e da Prefeitura Mu¬nicipal de Cruz Alta, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

A 4ª edição do Festival, assim como as anteriores, terá caráter beneficente e os alimentos arrecadados serão encaminhados às pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Segundo Diones Biagini “O interessante é que o público poderá curtir dez bandas e ainda ajudar os menos favorecidos de nosso município. Nas últimas edições foi muito bom ver a moçada trazendo os alimentos nas sacolas de supermercados do trajeto de casa até o festival. Além dos Cruzaltenses, a galera que vem de fora da cidade, também colabora com a causa. Isso é satisfatório, pois se quebra com paradigmas de preconceitos, que parte da comunidade, ainda têm perante o público que curte Rock n Roll. Historicamente o movimento tem esse objetivo solidário e nos resgatamos isso no Porão do Rock. Dessa forma essa iniciativa serve de exemplos para muitas cidades. Pretendemos superar a grande média de 400 quilos de alimentos arrecadados nas últimas edições. Cada banda vai trazer em suas excursões um grande número de roqueiros, além dessas vans e ônibus, muitos amantes do Rock n Roll, já estão começando a mobilizar excursões nas cidades de Ijuí, Espumoso, Julio de Castilhos, Giruá, Frederico Westphalen, entre outras. Isso impulsionará essa causa Social.” Afirma Diones.

O Porão iniciará às 21 horas. Os ingressos serão vendidos somente na noite e custam R$ 4 reais, mais 1kg de alimento não perecível. Diones Biagini adianta que o evento será realizado mesmo em caso de chuva, pois será no Ginásio Municipal de Esportes, localizado na Avenida General Osório n° 999, no centro de Cruz Alta.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nós achamos que somos normais


Nós achamos que somos normais, os loucos é que não são.
Os loucos acham que são normais, nós é quem não somos.
E na cabeça do bandido, passa-se que é normal o que ele faz, e os fins justificam os meios.
Sim a culpa é do sistema que deixa um pai de família abandonar toda uma vida de atos justos, sempre procurando fazer o que é perfeito, para cair na marginalidade atrás de um litro de leite para seu filho.
A culpa é dos absurdos impostos, que fazem um pai de família ter que esconder sua renda, para que sobre um pouco a mais para o sustento de seus entes queridos.
A culpa é encarcerar-se em celas imundas pessoas que cansam de ser normais e derrepente são presas por um pote de margarina.
Um “meia-culpa”, não solucionará problemas surgidos e não resolvidos, de nada adiantará, por a culpa em erros passados, pois um erro não justifica o outro, precisamos de atos para que os fatos não se repitam, esta mais que na hora de separar o joio do trigo, ao joio o fogo, ao trigo que se transforme em um delicioso e nutritivo pão a saciar a fome de quem labuta com dignidade.
Sim esta na hora de ajudar a fazer-se o prato, mas sem esquecer que antes disso é preciso derrubar a floresta, preparar a terra, plantar, colher, beneficiar, cozinhar ai sim é hora de fazer-se o prato.
Então. . . O caminho é longo, o tempo urge para que se ponham as mãos a obra para preparar este prato, ou, sejam eles bandidos ou mocinhos vão morrer de fome.

Saudações Gilson de Souza

Rádio Web Atitude Jovem no 1º Seminário da Cufa em Frederico Westphalen


Rádio Web Atitude Jovem participou do 1º Seminário da Cufa (Central Única das Favelas), nos dias 03 e 04 de julho, em FredericoWestphalen.
Durante o sábado ocorreram diversas oficinas, em vários locais da cidade, onde foram envolvidas mais de 400 crianças e adolescentes. No domingo houve um grande encontro envolvendo mais de 1000 pessoas, na Rua da Cultura, onde o público pode assistir apresentações de basquete de rua, grafite, skate, fotografia, dança, bandas, entre outras atividades.
Segundo o jornalista da Rádio Web Atitude Jovem, Diones Biagini “A nossa participação neste evento foi fundamental, pois pudemos perceber uma outra realidade, no âmbito do esporte, cultura e lazer, onde a interação e o contato com os seminaristas, oriundos de Pelotas, Porto Alegre, Frederico Westphalen, Curitiba, Novo Hamburgo, entre outros, contribuíram muito para obter conhecimentos sobre essas áreas."
Segundo o Coordenador da Cufa de Frederico Westhphalen, Roberto Junior “Um dos objetivos do encontro foi o de disseminar as culturas do basquete de rua, grafite, skate, fotografia, dança, música e teatro, na cidade de Frederico Westphalen.”
Conforme o Grafiteiro PC de Pelotas “São nessas atividades que podemos viajar e mostrar nosso trabalho para outras comunidades. E isso é gratificante para nos grafiteiros.”
Segundo o oficineiro de Basquete de Rua de Pelotas, Filipe Brasil “O Basquete de Rua é um dos carros chefes da Cufa e por onde vamos deixamos nossa experiência.”