Ao recebermos o convite da organização do Fest Malta para realizarmos a cobertura do evento em Ibarama - RS, a equipe da rádio, eu Diones Biagini e Paulo Peruzatto, resolvemos viajar até lá, de van, para fazermos a cobertura pela Rádio Atitude Jovem, deste importante festival para a cena independente do estado. Embarcamos no bus Cruz Alta - Benjamin Nott (bairro afastado da cidade), às 12 horas e 30 minutos, do dia 22 de janeiro de 2011, para irmos até o trevo do Salto do Jacuí, onde esperamos 3 horas em um posto próximo ao trevo. Chegando a van contratada pela banda Camarada - Ato IV de Júlio de Castilhos, seguimos uma verdadeira viagem, regada a muito bom humor e loucura, nas belíssimas paisagens e perigosas curvas da região Centro Serra. Ao enxergarmos do alto do cerro o Balnéario Lindos Lírios, já pudemos sentir o clima do festival que nos aguardava. Logo fomos muito bem atendidos pela organização, que nos trouxe todas as informações sobre o festival e estrutura do Balneário, onde ficamos bem instalados. E aqui estava apenas começando o melhor festival de verão, em local aberto que eu já presenciei evento este que conseguiu inserir, debates sobre a cena independente, através do Circuito Fora do Eixo, teatro, no palco fora do eixo e muitas bandas de qualidade.
Durante o sábado também realizamos na sala de imprensa do festival, uma entrevista com o Pata vocalista e guitarrista da banda Super Fusa e produtor cultural do Fest Malta, que nos falou primeiramente sobre os planos da banda Superfusa "a ideia é que o nosso cd seja gravado em março, já que com toda a correria que tivemos com o Fest Malta, isso não pode acontecer nos últimos meses. Mudamos de formação e agora passei a cantar também, algo que fez com que eu tivesse que evoluir bastante e isso foi bom. Já sobre o Fest Malta, conseguimos fazer um grande festival que vai ficar para história da cena independente, conseguimos unir vários elementos culturais, nestes três dias e isso foi muito bom e como se não bastasse fechamos com chave de ouro, com o show do Wander Wildner".
Regados a muito Rock n Roll e piscina, em um ambiente com muita paz, amor e empatia, o público começou a assistir os primeiros shows do sábado, onde durante a tarde e a noite passaram várias bandas com repertórios baseados em músicas próprias do estilo indie rock, exceto algumas que trouxeram rock n roll instrumental e a banda “finaleira” da noite, que trouxe alguns clássicos do Rock n Roll, inclusive trazendo a tona covers de Led Zeppellin, isso por volta das 5 da madrugada.
Ao amanhecer de domingo, pudemos ver muitas barracas fechadas e algumas carinhas perambulando pelo local do evento, uma vez que a noite havia sido longa pra galera do Rock n Roll, que ficará curtindo até o amanhecer.
Já eram quase 11 horas da manhã quando a Rádio Fest Malta (Uma espécie de Rádio Poste), começava a dar as primeiras informações sobre o evento, intercaladas com sonzeiras da década de 70, fazendo com que os roqueiros se sentissem como se estivessem no woodstock, só que dos pampas. Enquanto alguns curavam a ressaca na piscina, outros jogavam sinuca e esperavam o almoço, recarregando as energias para o começo da tarde, quando muitas bandas trouxeram Clássicos do Rock n Roll dos anos 70, além da que trouxe reggae no começo da tarde pra galera curtir a paz do local.
Durante a tarde também realizamos a entrevista com o músico Wander Wilder, que nos falou primeiramente sobre a cena independente “eu dependo um pouco dos meus amigos, mas a gente faz um trabalho independente de coisas grandes, gosto de falar alternativo, pois não somos independentes, essa palavra me lembra independência do Brasil, a gente faz um trabalho que nos mesmos criamos e isso legal”. Wander ainda nos falou sobre a cena alternativa da década de 80 comparada a atual “a cena é a mesma, eu continuo trabalhando do mesmo jeito. O fundamento é o mesmo, só que eu sei mais coisas hoje, adquirimos experiência, trabalho com cultura da mesma forma de o final dos anos 70”.
Questionado sobre sua relação pessoal com os ex-s colegas de banda, Os Replicantes, Wander disse: eu saí da banda, esses dias encontrei o Cléber em um bar e há dois verões atrás, também nos encontramos na praia, frequentamos a mesma praia e passamos um dia lá. Os outros já faz mais tempo que eu não os vejo”.
Wander relatou sobre o Fest Malta, música, teatro e os festivais de verão “pra mim isso é o óbvio, deveriam existir mais festivais destes, eu acho que as pessoas gastam suas energias fazendo coisas, as quais não me interessam muito. Esse festival como outros que existem, pra mim é o normal, eu vivo isso desde que eu comecei a fazer teatro desde 1979, a gente participava do Filho da Terra, eu ia no festival: Vivendo a Vida de Lee. A minha escola é de festival, então pra mim eu estar tocando aqui é normal, acho que pouca gente faz esse tipo de evento, as pessoas gastam energias fazendo umas merdas de coisa, mas é o ser humano e eu não posso fazer nada quanto a isso. Eu imagino que muita gente gostaria de estar aqui, mas eles estão distantes disso, mas é o caminho de cada um, sei que é uma pena que tenham poucos festivais assim".
Em relação a sustentação da cultura alternativa, em seus diversos setores, Wander disse: “tem vários grupos que trabalham, cada região e cada um tem um jeito de fazer as coisas. E essas formas virão de acordo com as influencias culturais e sociais de cada um. Hoje em dia existem muitos grupos e cada um acha o seu, existem muitas uniões. E mesmo assim é muita pouca a relação cultural, o Brasil é muito atrasado, somos muito pobres, lá fora, por exemplo, na Europa as pessoas são mais espertas e inteligentes, elas usam mais a sua energia e aqui parece que têm que viver mais 1500 anos pra aprender o que é a Europa e se viver todos esses anos do jeito que o Brasil vive, nos estamos “fudidos”, tu vai lá e vê como funciona e faz aqui. Só que as pessoas não tem essa informação, elas não vão pra lá, a maioria não saí da sua cidade, porque aqui as pessoas ainda casam, tem filhos, fazem faculdade e tem uma casa e um carro, isso é muito estúpido e pobre e na Europa não é assim, eles podem até ter tudo isso, mas antes de tudo andam de bicicleta, vivem com pouco e não são consumistas, aqui somos e também uma cópia americana, daqui um tempo teremos a mesma crise que estão vivendo lá, enfim as pessoas vivem assim é o livre arbítrio e eu não posso fazer nada, cada um faz sua escolha”.
Falando sobre isso, durante a entrevista, lembrei-me da música do Replicantes, a qual fala sobre a Cerveja importada. Então o questionei, porquê nada se parece com a cerveja importada? “isso que bebemos aqui não é cerveja, tem produtos químicos, tem conservantes, a cerveja é uma formula de 3 coisas, água, malte e lúpulo e se tiver mais alguma coisa não é cerveja. Eu não estou inventando nada. Basta procurar no Google, se quiser tu vai lá e faz numa panela e toma com tua família e se gostar muito tu faz mais e vende na tua cidade, já em relação aos nossos vinhos, o da Colônia é bom já os industrializados são razoáveis, não são meus vinhos preferidos, são melhores hoje, pois foram renovados, não vivemos em uma região muito boa pra fazer vinho industrial e sim boa para cultivarmos vinho de mesa e de preferência branco. Eu por exemplo, não gosto do vinho Francês, eu gosto de vinho branco de Colônia, Maldeck Argentino e o espumante pode ser qualquer um, mas o daqui é bom.”
Para finalizarmos perguntei sobre um possível novo álbum, onde o Wander nos disse “isso não passa muito na minha cabeça, por que vou trabalhando e vai acontecendo é uma mistura de trabalho com acaso e o trabalho faz a estrada do acaso. Fiz um disco e agora estou fazendo shows, uma coisa que é básica, a minha vida é fazendo turnês, pois tu vive com música e tem que fazer elas, no meu caso é mais fácil, pois sou um versionista, faço elas do meu jeito, na verdade eu mais interpreto e toco guitarra, do que faço música, eu não faço música e letra há 6 anos.”
Após a entrevista filmamos os vários ambientes do festival, para postarmos no canal da Rádio Atitude Jovem no Youtube. E para finalizar com chave de Ouro o Fest Malta, o show de encerramento ficou por conta do Wander Wildner, que tocou versões de diversos clássicos, onde destacaram-se, as canções do rock gaúcho, Amigo Punk, Surfista Calhorda e Jesus Cristo Vai Voltar. O público ficou até o final e agitou mesmo após 3 dias de evento, provando que o gás da juventude é algo de atitude. Assim como o da organização que com muita luta e garra, soube trazer algo diferenciado e que com certeza ficara para a História do Rock n Roll, no Sul do Brasil, no qual passaram mais de 1300 pessoas, durante dos dias 21, 22 e 23 de janeiro de 2011, onde através da produção do camarada pata, muitas pessoas puderam viver momentos de paz, amor, música e empatia, deixando de lado a tecnologia dos celulares e da internet, (não havia acesso a nenhum desses meios no local) que muitas vezes nos ajudam, mas que na maioria das vezes nos aprisionam, assim como esse sistema capitalista que nos é imposto. Realmente vivendo esses dois dias em Ibarama, pudemos perceber que uma sociedade, sem violência, ganancia e egoísmo é possível, basta as pessoas entenderem o verdadeiro sentido da vida, que é bem simples: viva em coletividade e deixe de lado as individualidades deste sistema caótico.
Após o fim do evento por volta das 23 horas, seguimos viagem até o trevo do Gauchinho em Cruz Alta, quando chegamos por volta da uma da madrugada, onde dali os camaradas de Julio de Castilhos continuaram o trajeto até a sua cidade.
Durante o sábado também realizamos na sala de imprensa do festival, uma entrevista com o Pata vocalista e guitarrista da banda Super Fusa e produtor cultural do Fest Malta, que nos falou primeiramente sobre os planos da banda Superfusa "a ideia é que o nosso cd seja gravado em março, já que com toda a correria que tivemos com o Fest Malta, isso não pode acontecer nos últimos meses. Mudamos de formação e agora passei a cantar também, algo que fez com que eu tivesse que evoluir bastante e isso foi bom. Já sobre o Fest Malta, conseguimos fazer um grande festival que vai ficar para história da cena independente, conseguimos unir vários elementos culturais, nestes três dias e isso foi muito bom e como se não bastasse fechamos com chave de ouro, com o show do Wander Wildner".
Regados a muito Rock n Roll e piscina, em um ambiente com muita paz, amor e empatia, o público começou a assistir os primeiros shows do sábado, onde durante a tarde e a noite passaram várias bandas com repertórios baseados em músicas próprias do estilo indie rock, exceto algumas que trouxeram rock n roll instrumental e a banda “finaleira” da noite, que trouxe alguns clássicos do Rock n Roll, inclusive trazendo a tona covers de Led Zeppellin, isso por volta das 5 da madrugada.
Ao amanhecer de domingo, pudemos ver muitas barracas fechadas e algumas carinhas perambulando pelo local do evento, uma vez que a noite havia sido longa pra galera do Rock n Roll, que ficará curtindo até o amanhecer.
Já eram quase 11 horas da manhã quando a Rádio Fest Malta (Uma espécie de Rádio Poste), começava a dar as primeiras informações sobre o evento, intercaladas com sonzeiras da década de 70, fazendo com que os roqueiros se sentissem como se estivessem no woodstock, só que dos pampas. Enquanto alguns curavam a ressaca na piscina, outros jogavam sinuca e esperavam o almoço, recarregando as energias para o começo da tarde, quando muitas bandas trouxeram Clássicos do Rock n Roll dos anos 70, além da que trouxe reggae no começo da tarde pra galera curtir a paz do local.
Durante a tarde também realizamos a entrevista com o músico Wander Wilder, que nos falou primeiramente sobre a cena independente “eu dependo um pouco dos meus amigos, mas a gente faz um trabalho independente de coisas grandes, gosto de falar alternativo, pois não somos independentes, essa palavra me lembra independência do Brasil, a gente faz um trabalho que nos mesmos criamos e isso legal”. Wander ainda nos falou sobre a cena alternativa da década de 80 comparada a atual “a cena é a mesma, eu continuo trabalhando do mesmo jeito. O fundamento é o mesmo, só que eu sei mais coisas hoje, adquirimos experiência, trabalho com cultura da mesma forma de o final dos anos 70”.
Questionado sobre sua relação pessoal com os ex-s colegas de banda, Os Replicantes, Wander disse: eu saí da banda, esses dias encontrei o Cléber em um bar e há dois verões atrás, também nos encontramos na praia, frequentamos a mesma praia e passamos um dia lá. Os outros já faz mais tempo que eu não os vejo”.
Wander relatou sobre o Fest Malta, música, teatro e os festivais de verão “pra mim isso é o óbvio, deveriam existir mais festivais destes, eu acho que as pessoas gastam suas energias fazendo coisas, as quais não me interessam muito. Esse festival como outros que existem, pra mim é o normal, eu vivo isso desde que eu comecei a fazer teatro desde 1979, a gente participava do Filho da Terra, eu ia no festival: Vivendo a Vida de Lee. A minha escola é de festival, então pra mim eu estar tocando aqui é normal, acho que pouca gente faz esse tipo de evento, as pessoas gastam energias fazendo umas merdas de coisa, mas é o ser humano e eu não posso fazer nada quanto a isso. Eu imagino que muita gente gostaria de estar aqui, mas eles estão distantes disso, mas é o caminho de cada um, sei que é uma pena que tenham poucos festivais assim".
Em relação a sustentação da cultura alternativa, em seus diversos setores, Wander disse: “tem vários grupos que trabalham, cada região e cada um tem um jeito de fazer as coisas. E essas formas virão de acordo com as influencias culturais e sociais de cada um. Hoje em dia existem muitos grupos e cada um acha o seu, existem muitas uniões. E mesmo assim é muita pouca a relação cultural, o Brasil é muito atrasado, somos muito pobres, lá fora, por exemplo, na Europa as pessoas são mais espertas e inteligentes, elas usam mais a sua energia e aqui parece que têm que viver mais 1500 anos pra aprender o que é a Europa e se viver todos esses anos do jeito que o Brasil vive, nos estamos “fudidos”, tu vai lá e vê como funciona e faz aqui. Só que as pessoas não tem essa informação, elas não vão pra lá, a maioria não saí da sua cidade, porque aqui as pessoas ainda casam, tem filhos, fazem faculdade e tem uma casa e um carro, isso é muito estúpido e pobre e na Europa não é assim, eles podem até ter tudo isso, mas antes de tudo andam de bicicleta, vivem com pouco e não são consumistas, aqui somos e também uma cópia americana, daqui um tempo teremos a mesma crise que estão vivendo lá, enfim as pessoas vivem assim é o livre arbítrio e eu não posso fazer nada, cada um faz sua escolha”.
Falando sobre isso, durante a entrevista, lembrei-me da música do Replicantes, a qual fala sobre a Cerveja importada. Então o questionei, porquê nada se parece com a cerveja importada? “isso que bebemos aqui não é cerveja, tem produtos químicos, tem conservantes, a cerveja é uma formula de 3 coisas, água, malte e lúpulo e se tiver mais alguma coisa não é cerveja. Eu não estou inventando nada. Basta procurar no Google, se quiser tu vai lá e faz numa panela e toma com tua família e se gostar muito tu faz mais e vende na tua cidade, já em relação aos nossos vinhos, o da Colônia é bom já os industrializados são razoáveis, não são meus vinhos preferidos, são melhores hoje, pois foram renovados, não vivemos em uma região muito boa pra fazer vinho industrial e sim boa para cultivarmos vinho de mesa e de preferência branco. Eu por exemplo, não gosto do vinho Francês, eu gosto de vinho branco de Colônia, Maldeck Argentino e o espumante pode ser qualquer um, mas o daqui é bom.”
Para finalizarmos perguntei sobre um possível novo álbum, onde o Wander nos disse “isso não passa muito na minha cabeça, por que vou trabalhando e vai acontecendo é uma mistura de trabalho com acaso e o trabalho faz a estrada do acaso. Fiz um disco e agora estou fazendo shows, uma coisa que é básica, a minha vida é fazendo turnês, pois tu vive com música e tem que fazer elas, no meu caso é mais fácil, pois sou um versionista, faço elas do meu jeito, na verdade eu mais interpreto e toco guitarra, do que faço música, eu não faço música e letra há 6 anos.”
Após a entrevista filmamos os vários ambientes do festival, para postarmos no canal da Rádio Atitude Jovem no Youtube. E para finalizar com chave de Ouro o Fest Malta, o show de encerramento ficou por conta do Wander Wildner, que tocou versões de diversos clássicos, onde destacaram-se, as canções do rock gaúcho, Amigo Punk, Surfista Calhorda e Jesus Cristo Vai Voltar. O público ficou até o final e agitou mesmo após 3 dias de evento, provando que o gás da juventude é algo de atitude. Assim como o da organização que com muita luta e garra, soube trazer algo diferenciado e que com certeza ficara para a História do Rock n Roll, no Sul do Brasil, no qual passaram mais de 1300 pessoas, durante dos dias 21, 22 e 23 de janeiro de 2011, onde através da produção do camarada pata, muitas pessoas puderam viver momentos de paz, amor, música e empatia, deixando de lado a tecnologia dos celulares e da internet, (não havia acesso a nenhum desses meios no local) que muitas vezes nos ajudam, mas que na maioria das vezes nos aprisionam, assim como esse sistema capitalista que nos é imposto. Realmente vivendo esses dois dias em Ibarama, pudemos perceber que uma sociedade, sem violência, ganancia e egoísmo é possível, basta as pessoas entenderem o verdadeiro sentido da vida, que é bem simples: viva em coletividade e deixe de lado as individualidades deste sistema caótico.
Após o fim do evento por volta das 23 horas, seguimos viagem até o trevo do Gauchinho em Cruz Alta, quando chegamos por volta da uma da madrugada, onde dali os camaradas de Julio de Castilhos continuaram o trajeto até a sua cidade.
Confira os links com mais divulgação do evento:
Mais Fotos do evento no orkut da Rádio Atitude Jovem:
http://www.orkut.com.br/Main#EditPhotos?uid=10342418090368572754&aid=1295889497&full=2&first=1
Videos no canal, do Youtube da Rádio Atitude Jovem:
http://www.youtube.com/user/radiowebatitudejovem
Entrevista em aúdio com Wander Wildner e mais - divulgação ao vivo a partir das 19 horas do dia 25 de janeiro de 2011, no site radioatitudejovem.com
POSTADO PELO JORNALISTA DIONES BIAGINI – RÁDIO ATITUDE JOVEM
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