Eram 21 horas de sábado, dia 26 de junho, quando saímos de Cruz Alta, em excursão a Julio de Castilhos, para fazer a cobertura do 1° Let´s Rock Festival. Viajamos em uma van com 14 pessoas, entre elas integrantes da banda Hash e da Aeroplane, além de incentivadores da cena independente. Chegando em Julio de Castilhos, numa noite agradável, com pouca característica de inverno, o festival não demorou muito para começar. Por volta da meia noite, subiu ao palco a banda Jardim Elétrico de Julio de Castilhos, aquecendo o começo da noite, tocando covers do bom e velho Rock n Roll, com vocal feminino, sendo esta uma característica própria da banda. A segunda banda da noite, a Versus, veio de longe, Cachoeira do Sul e trouxe covers da Reação em Cadeia. Já eram quase duas da manhã quando a Superfusa de Sobradinho, enlouqueceu os amantes do bom e verdadeiro Rock n Roll, trazendo músicas próprias de alta qualidade sonora, com forte influência dos anos 70, encerrando a apresentação, com nada mais nada menos, do que Led Zeppelin, que definiu o ponto sonoro mais alto do festival. A quarta banda a subir no palco foi a Ato IV de Julio de Castilhos, grupo organizador do festival, que mostrou suas músicas próprias, covers do bom e velho rock gaúcho, rock nacional e internacional, trazendo para frente do palco as primeiras rodas punks da noite, mostrando muita interação com o público da casa. Logo a seguir apresentou-se, a penúltima banda do festival, a Hash de Cruz Alta, que trouxe a tona músicas próprias, rock gaúcho, sons da atualidade e rocks dos anos 90 que seguraram o público até o final de sua apresentação. Como a Hard Stock de Palmeira das Missões, não compareceu ao evento, quem encerrou o festival foi a banda Aeroplane de Cruz Alta, que mesmo tendo sido convidada pela organização para tocar, durante o evento, não deixou a desejar, pois trouxe boas versões para clássicos do rock gaúcho, levantando aqueles que já estavam exaustos, isso pelas 6 da manhã. Segundo um dos organizadores do 1° Let´s Rock Festival, Rafael Camargo “A realização desse festival fortaleceu ainda mais a cena independente, que vem crescendo nos últimos anos, através da dedicação da galera das antigas, que não deixa o Rock n Roll morrer, sempre com o apoio da fiel galera roqueira, que não mede esforços para deslocar-se de suas cidades até os locais que acontecem os festivais.” Conforme o guitarrista “Pata” da banda Superfusa “São nesses festivais que nós interagimos e criamos os contatos para posteriores eventos. Além disso, o apoio da Rádio Web Atitude Jovem na cobertura dos festivais, valoriza os músicos e a cena independente.”
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