Eram 14 horas do sábado, dia 5 de março, quando saímos de Cruz Alta, com destino a cidade de Ijuí, para fazer a cobertura do 1° Summer Rock 2011. Viajamos em uma van, contratada pelos camaradas da banda Ato IV de Júlio de Castilhos. Chegando ao local um pouco afastado da cidade, logo pudemos perceber alguns aviões sobrevoando as alturas, pois o local do festival é no Hangar Paranhos, clube destinado a esportes aéreos e agora ao rock n roll. Nessa vibe positiva a galera foi chegando aos poucos e armando as barracas, eaí já percebemos de cara que quem gosta realmente do rock underground, esteve por lá e isso é o que importa, já que muitos reclamam que as coisas não acontecem no movimento, mas na real nem ao menos comparecem aos eventos que são realizados na cena. Como algumas bandas desistiram do evento, deixando na mão a organização, a segunda noite do festival começou a partir das 21 horas, com a abertura de uma banda conhecida na cena dos festivais, a Ato Iv de Júlio de Castilhos, que começou aquecendo os motores do rock, junto com o fiel público presente, trazendo sons com qualidade e influências do Rock Clássico, metal e do punk, mesclando músicas próprias e covers, onde destacaram-se os sons nacionais, por exemplo o da canção aquela do Raimundos e foi neste show que pudemos perceber as primeiras rodas punks, ao sons covers da antiga Tequila Baby.
Após subiu ao palco a banda Casa Mata de Santo Cristo, que trouxe clássicos do grunge, fazendo a galera relembrar de ótimas bandas dos anos 90, como Nirvana, Alice In Chains e Silver Chair. Além dos grunges, rolaram clássicos do rock n roll das antigas e a galera literalmente veio abaixo com os ótimos solos do guitarrista da banda, em um cover do Dire Straits. Realmente fazia muito tempo que uma banda não me surpreendia como esta. Parabéns a essa gurizada bem nova, que mantêm o legado do rock vivo, em meio a uma “new generation” de consumo de lixo cultural. Não posso esquecer de dar destaque também ao vocalista, que conseguiu agitar a festa da galera, através de uma ótima performance de palco. O baixista e o baterista também merecem um elogio por aqui, principalmente pela sincronia de ambos na canção do Nirvana Long Act, com uma introdução devastadora. Logo subiu ao palco a banda Black Sabbath Cover de Ijuí, que realmente fez os covers em cima, trazendo os clássicos da banda, puxados pelo vocalista Xímú e o baterista Moíta, militantes antigos da cena rock.
A seguir, subiu ao palco a banda Canela de Cusco, grupo que ajudou a organizar o festival e mostrou músicas escrachadas, com muita irreverência e atitude, através de sons clássicos e do lado b da música punk, trazendo para frente do palco as segundas rodas punks da noite, mostrando muita interação com o público da casa.
Depois subiu ao palco a banda Stereo Junkies, que trouxe clássicos do rock n roll das antigas, agitando intensamente a galera, destacando-se o bom vocal da banda e as loucas linhas de baixo do Gelol, um dos organizadores do evento.
Como algumas bandas não compareceram ao evento, a organização teve a idéia de suprir esse espaço, convidando alguns integrantes do Black Sabbath cover de Ijuí, entre outros músicos da antiga, que estavam no local. Isso lá pelas 4 e meia da manhã. Após fomos embora, pois todo o carnaval tem sem fim, inclusive o do rock. Portanto se alguém puder continuar esta história, pode ficar a vontade ao nos informar o fim da noite e o começo do domingo, deixando seu comentário aqui no blog.
Após, seguimos de carona com três camaradas cruzaltenses da antiga: o Ricardo, a Carina e o Diego Canelles, o motora que com muita gentileza nos largou na porta de casa, isso lá pelas 5 e meia da manhã.
Segundo o baixista da banda Stereo Junkies de Ijuí e um dos organizadores do festival, “temos muita influência do rock das antigas, principalmente do fim dos anos 60 e começo dos anos 70. No momento compomos duas músicas próprias e estamos construindo o instrumental e a nossa ideia é que em julho consigamos gravar a nossa primeira demo. Além de mim no baixo, temos na formação Gaspar nos vocal, Derli na guitarra e o Elias na bateria, todos engajados em levar o rock n roll clássico pra galera".
Após, seguimos de carona com três camaradas cruzaltenses da antiga: o Ricardo, a Carina e o Diego Canelles, o motora que com muita gentileza nos largou na porta de casa, isso lá pelas 5 e meia da manhã.
Segundo o baixista da banda Stereo Junkies de Ijuí e um dos organizadores do festival, “temos muita influência do rock das antigas, principalmente do fim dos anos 60 e começo dos anos 70. No momento compomos duas músicas próprias e estamos construindo o instrumental e a nossa ideia é que em julho consigamos gravar a nossa primeira demo. Além de mim no baixo, temos na formação Gaspar nos vocal, Derli na guitarra e o Elias na bateria, todos engajados em levar o rock n roll clássico pra galera".
Gelol, ainda desabafou falando sobre a cena independente "esta ocorrendo uma desvalorização do estilo na atualidade, pois existem muitas coisas comerciais que vendem mais e por isso esses fatos acabam ocultando o rock n roll mais antigo".